1 de April de 2009

Glicínia, Wisteria sinensis (Fabaceae)

Glicínia, Wisteria sinensis.

A Glicínia é a mais elegante das trepadeiras. Originária da China, vigor, resistência ao frio e longevidade, fazem parte das suas muitas qualidades. Na Primavera, com as suas flores em longos cachos docemente perfumados, faz as delícias de todo o amador.
É da família das ervilhas (ou dos feijões) e as sementes estão dentro de uma vagem, mas não devem ser ingeridas pois são venenosas.

Cultivo

Depois das flores há uma profusão de ramos novos que crescem vários metros numa época.

Muito fácil. Fácil demais até. A Glicínia é voraz de espaço e rapidamente ocupará uma enorme área. Pode cescer ao Sol ou em plena sombra, neste caso desenvolvendo-se rapidamente até encontrar um nível de luz satisfatório. Não é exigente quanto ao solo, nem rega, mas preferirá um solo fértil, húmido e bem drenado. A única dificuldade no seu cultivo é a poda, para a manter dentro de limites aceitáveis para começar.

Poda

Tendo um crescimento desmesurado e podendo facilmente atingir trinta metros, a poda é essencial por questões de espaço, mas também se quisermos assegurar uma floração abundante. Deve ser efectuada duas vezes por ano, a primeira no Inverno e a segunda em pleno Verão, para reduzir o extenso crescimento vegetativo para um terço.

Doenças

As flores nascem em grandes cachos.

Sem problemas.

Recolha das sementes

É uma exibição encantadora.

A produção de sementes em vagens muito duras, mas de certa forma atractivas, é habitualmente muito reduzida. Podem-se recolher as sementes abrindo as vagens com uma pancada seca contra uma superfície dura, no entanto a reprodução é mais fácil por mergulhia ou estaca.

Notas

A Wisteria floribunda é originária do Japão. A Wisteria frutescens é originária da América do Norte. Ambas podem ser confundidas com a Wisteria sinensis, embora a primeira seja a que apresenta os cachos de flores mais longos, ao contrário da americana, com os cachos mais curtos da família.

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