sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

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6 tecnologias que podem mudar o mundo

Postado em 30/12/2011 às 08h01
Se você pudesse estalar os dedos e inventar algo que pudesse curar um problema global, o que seria? Diversas pessoas ao redor do mundo querem mudar para melhor a situação de milhares de indivíduos, e estão buscando soluções para acabar com problemas como a escassez e acesso a água potável, problemas de acesso à energia elétrica e internet, aquecimento global entre outros.
O meio ambiente está sendo altamente destruído. Se a tendência for permitida a continuar, então não teremos futuro.
Pessoas e Organizações estão desenvolvendo trabalhos incríveis para ajudar a situação crítica que o planeta enfrenta. Conheça os seis projetos que o CicloVivo separou e que servem de exemplos para ajudar a mudar o mundo.
Bola de futebol que gera energia
Na maioria dos países Africanos, 95% da população vivem sem energia elétrica. Para conseguir luz em suas casas, as pessoas queimam querosene. A fumaça gerada pela queima [em ambientes fechados] tem efeitos nocivos sob a saúde da população. Além disso, existe o risco de incêndio. Pensando nestes problemas e o acesso a energia mais limpa, simples e barata, quatro estudantes de engenharia criaram a sOccket – uma bola de futebol que capta a energia do impacto para gerar energia elétrica. Para conhecer o projeto, clique aqui.
Lâmpada de LED movida a energia solar
Não somente os países africanos que sofrem com a falta de energia elétrica, mas aproximadamente dois bilhões de pessoas não tem acesso à rede. Os problemas em torno de fontes alternativas de iluminação para as pessoas de baixa renda são os mesmos. Stephen Katsaros criou então a Nokero, uma lâmpada movida a energia solar. Conheça mais sobre a lâmpada ecológica clicando aqui
ONG leva energia elétrica a comunidades carentes da África
A energia elétrica é extremamente importante para o desenvolvimento local. Na África, algumas comunidades carentes receberam energia através de um projeto, baseado na energia solar, realizado pela SolarAid, uma ONG britânica. O sucesso do projeto levou luz a 108 escolas dos países que compõem esta região [que agora podem funcionar durante todo o dia]. Foram instalados também equipamentos de captação de energia solar em escolas, hospitais, residências e comércios. A ONG oferece também outros serviços a essas comunidades, para conhecer mais o exercício da organização, clique aqui
Fogão a lenha que gera energia elétrica
O brasileiro Ronaldo Sato, engenheiro mecânico, desenvolveu um fogão a lenha capaz de gerar energia elétrica. O equipamento é ideal para zonas rurais, onde o acesso à rede elétrica é dificultado. Além disso, ele é mais seguro e ambientalmente correto. Em 2011, o governo brasileiro levou a tecnologia a 300 famílias do Acre, mas a proposta é de que, 25 mil famílias que vivem em áreas isoladas tenham acesso à energia elétrica. Clique aqui para conhecer mais o projeto.
Purificador de água que usa apenas a energia solar
1/6 da população mundial não têm acesso à água potável e quase que diariamente, milhares de pessoas perdem a vida devido às doenças originadas pela inexistência de água potável ou de saneamento adequado. O acesso a este bem é indispensável à vida, à saúde, à alimentação, ao bem-estar e ao desenvolvimento estando, portanto, entre os direitos fundamentais dos seres humanos.
A partir desta problemática foi criado o Solvatten - um purificador de água que permite a esterilização da água a partir do uso de plásticos transparentes e calor. A ideia surgiu em 1990 e hoje já pode ser comercializada. Para conhecer mais sobre o equipamento, clique aqui.
UNICEF cria quiosques digitais para levar internet à África
Segundo a ONU, por pouco – apenas dois anos – os países em desenvolvimento não registraram indicadores de acesso à internet, compatíveis com a realidade do milênio passado, em uma comparação com as economias mais avançadas. O bloco só foi atingir em 2010, o que já havia sido alcançado nove anos antes em países como Estados Unidos, Alemanha e Japão. Na África, por exemplo, o número de usuários cresceu mais de 20 vezes, passando de 0,5% para 10,8%.
O crescimento, no entanto, ainda foi pequeno para superar as diferenças entre países pobres e ricos. Nos países classificados pela ONU como menos desenvolvidos, a relação dos usuários com acesso à rede saiu de 0,1% para 4,6%, bem abaixo da meta estabelecida em 10%.
Milhares de pessoas que habitam a região rural de Uganda não têm acesso algum às tecnologias consideradas simples às nações desenvolvidas. Agora a UNICEF pretende transformar essa realidade através da criação de quiosques digitais. O projeto tem como intuito aliar reciclagem e tecnologia, para que seja possível levar informação e educação às comunidades distantes e carentes. Para conhecer os quiosques digitais, clique aqui.
Por Fernanda D'Addezio - Redação CicloVivo
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Krishna Simpson
Gostei muito dos projetos, todos importantes e bem bolados. É preciso que as grandes economias mundiais invistam nesses projetos nas áreas mais necessitadas do planeta, precisamos parar de pensar como países isolados e agir como indivíduos de uma mesma nave viajando através do sistema solar, isto parece tão difícil assim? Ainda bem que tem gente que está trabalhando para mudar essa realidade, não me sinto sozinho nadando contra essa correnteza louca capitalista. Muito grato!
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