
PROPOSTAS APRESENTADAS NA CONFERÊNCIA BUSCAM SUSTENTABILIDADE PARA A AGRICULTURA E APRESENTAM TECNOLOGIAS
Rio de Janeiro - A reunião de governos e da sociedade civil de vários países na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, começou esta manhã (13) a discutir os caminhos que devem ser adotados para atender a crescente população no mundo, sem que a produção de mais alimentos e a demanda maior por água e energia, por exemplo, signifiquem mais prejuízos ao meio ambiente, principal fonte geradora desses recursos.
A presidente Dilma Rousseff, que abriu o Pavilhão do Brasil, em seu discurso, lançou um alerta sobre a necessidade de compromisso entre todos os países para alcançar metas de desenvolvimento sustentável, principalmente as nações desenvolvidas que enfrentam crise em suas economias. "Consideramos que a sustentabilidade é um dos eixos centrais da nossa convicção de desenvolvimento", disse.
O interesse do País se justifica, principalmente, por ser um dos maiores produtores de alimentos do mundo. E, as propostas apresentadas na conferência buscam o estabelecimento de padrões sustentáveis para a agricultura, com o uso de fertilizantes orgânicos e o controle biológico de pragas, o que poderia preservar solos e recursos naturais. Isso garantiria algumas das riquezas que o Brasil ainda tem em abundância.

E na Cúpula dos Povos:
Na Cúpula dos Povos, sociedade civil discute futuro do planeta
PARALELO A CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS, QUE SE INICIA AMANHÃ, DEBATES SE INICIAM NO ATERRO DO FLAMENGO
Agência Brasil
Rio de Janeiro - Uma nova forma de viver no planeta será o foco das discussões de representantes da sociedade civil, de organizações e movimentos sociais durante a Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental, de 15 a 23 de junho. Os debates, no Aterro do Flamengo, ocorrerão paralelamente à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.
Em 20 de junho será comemorado o Dia da Mobilização Internacional e estão programadas várias manifestações. A principal ocorrerá no Rio, mas há também protestos organizados em outras cidades. Na capital fluminense, a concentração será no centro da cidade.No entanto, vários temas serão debatidos nas plenárias durante a Cúpula dos Povos, como os direitos por justiça social e ambiental, a defesa dos bens comuns contra a mercantilização da natureza, a soberania alimentar e a energia, as indústrias extrativas, outra economia e novos paradigmas para a sociedade.
Na Assembleia dos Povos, quando será definido o documento final da cúpula, os eixos são as causas estruturais da crise econômica internacional e as falsas soluções, soluções e novos paradigmas dos povos e a agenda de lutas e campanha. Ao longo dos oito dias de discussões na cúpula, haverá ainda uma série de eventos culturais.
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